Sanepar, desrespeito a direitos e cortes a itens mínimos gera revolta nos empregados!

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O Sindael vem recebendo diversas denúncias graves dos trabalhadores da Sanepar, destacando abusos recorrentes na condução das relações trabalhistas dentro da empresa. As queixas revelam práticas ilegais que estão prejudicando os funcionários, entre elas, a exigência de deslocamentos para treinamentos e exames periódicos sem o devido registro no ponto, o que impede que esses trabalhadores recebam pelas horas extras e outros direitos garantidos por lei.

“Os trabalhadores estão sendo coagidos a realizar deslocamentos para outras cidades, como de Astorga para Maringá, sem o registro adequado no ponto, e utilizando os veículos da própria empresa. Caso ocorra um acidente durante o trajeto, eles ficam completamente desprotegidos, pois oficialmente não estariam a serviço”, destacou Marco Santana presidente do Sindael.

Essas denúncias mostram um padrão de descaso da Sanepar em diversas regiões do estado. Segundo Marco, a empresa também tem se recusado a considerar o tempo de treinamento e exames periódicos como tempo de trabalho. “Isso é um absurdo! Se o treinamento não é considerado trabalho, então o que é? Essas práticas violam flagrantemente os direitos dos nossos colegas”, afirmou o presidente do SINDAEL.

Ainda segundo Marco Santana, essa é uma tentativa clara da Sanepar de economizar, cortando benefícios e direitos essenciais dos trabalhadores. O sindicato já está em contato com os advogados do Sindael para tomar as medidas judiciais cabíveis contra essas práticas. “Orientamos os trabalhadores a continuarem registrando o ponto, mesmo que isso gere conflito. Somente assim conseguiremos comprovar que eles estavam à serviço da empresa e assegurar que recebam o que é de direito”, complementou.

Além das graves irregularidades no controle de ponto, a situação dos trabalhadores da Sanepar chegou a um nível deprimente com cortes de benefícios básicos, como o simples fornecimento de café. Cortar café? A que ponto chegamos? A decisão de suspender um item tão simbólico e necessário para o dia a dia dos funcionários é um reflexo claro de que a empresa está colocando o lucro acima de qualquer consideração humana.

Para Marco Santana, “isso é um desrespeito que ultrapassa os limites! Estamos falando de uma empresa que depende do esforço diário dos seus trabalhadores e agora os priva até do café, que é um mínimo de dignidade no ambiente de trabalho”.

A revolta entre os funcionários da Sanepar cresce a cada dia, alimentada por uma série de decisões que mostram desprezo pela qualidade de vida dos trabalhadores. “Não podemos aceitar que a Sanepar siga tratando seus empregados como peças descartáveis, enquanto maximiza seus lucros”, concluiu Marco Santana.

O sindicato irá realizar diversas ações para que a Sanepar responda por essas práticas abusivas e desumanas.
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