Sanepar a venda? Sem alarde Ratinho prepara privatização da Companhia!

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Trabalhadores da Sanepar estão apreensivos e indignados após revelações feitas no último dia 25 sobre um projeto de privatização da companhia, que estaria prestes a ser apresentado pelo governo Ratinho Junior à Assembleia Legislativa do Paraná. A estratégia? Um tratoraço para aprovar o projeto às pressas, sem diálogo ou transparência, entregando a totalidade da empresa ao mercado especulativo.

O histórico do governo Ratinho Junior é um triste precedente. A privatização da Copel Telecom, Copel e Celepar seguiu o mesmo roteiro: projetos apresentados no apagar das luzes, ludibriando a população e trabalhadores que confiaram nas promessas vazias do governador. Em 2022, Ratinho garantiu que não privatizaria a Copel, mas, logo após ser reeleito, cravou uma traição nos funcionários que acreditaram em suas palavras.

Agora, a Sanepar parece ser a próxima vítima. Segundo fontes, um dos entraves para a apresentação do projeto é o Programa de Demissão Voluntária (PDV), ainda não concluído. Porém, os trabalhadores temem que o governo acelere o processo, sacrificando empregos e a qualidade dos serviços prestados à população.

Presidente da Sanepar deve esclarecimentos urgentes

O presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, ao assumir o cargo, afirmou que não recebeu a missão de privatizar a companhia. Os trabalhadores agora exigem que ele se posicione publicamente e esclareça os rumores. Caso contrário, o silêncio será interpretado como conivência com o governo e seu projeto de desmonte.

A possibilidade de privatização é uma traição não apenas aos trabalhadores da Sanepar, mas também ao povo paranaense. Muitos saneparianos que fizeram campanha para Ratinho Junior agora estão pagando caro pela escolha.

Mesmo diante de alertas claros dos Sindicatos sobre os riscos do voto em Ratinho Junior e seus aliados, muitos optaram por ignorar as evidências. Agora, enfrentam a dura realidade: empregos ameaçados, benefícios reduzidos e uma empresa à beira de ser entregue ao mercado.

O descaso do governo é tão evidente que, enquanto boatos sobre a privatização circulam, mais de 56 mil pessoas pagaram para participar de um concurso público da Sanepar. A garantia dessas vagas, no entanto, é incerta, deixando milhares de inscritos à mercê de promessas vazias.

Diante desse cenário, o Sindael está atuando junto com os demais sindicatos para articular uma estratégia contra a privatização. Contudo, a resistência só será eficaz se houver união e mobilização por parte dos trabalhadores da Sanepar.

A luta contra a privatização é uma defesa dos interesses do Paraná. Trabalhadores e cidadãos precisam se levantar contra mais essa tentativa de desmonte e exigir que o governo respeite os compromissos assumidos.

A hora de resistir é agora. A Sanepar é patrimônio do povo paranaense, e seu futuro não pode ser negociado nos bastidores por interesses escusos.

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