CSC da Sanepar: Sindael denuncia projeto de sucateamento da Companhia!
O Sindael vem a público denunciar a manobra da Sanepar para impor o Centro de Serviços Compartilhados (CSC), um projeto de reestruturação que, sob o falso pretexto de “eficiência”, significa um ataque frontal aos direitos e à estabilidade de centenas de trabalhadores e trabalhadoras, além de promover o desmantelamento das regionais. A proposta ignora a vida dos empregados e as necessidades operacionais da Companhia em nome de uma economia contábil irresponsável.
O CSC prevê a centralização total das funções administrativas em Curitiba, o que implica, na prática, a movimentação funcional e territorial forçada de inúmeros empregados.
O Sindael não aceitará que trabalhadores sejam obrigados a se deslocar de suas bases, violando o Artigo 469 da CLT e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) vigentes. Essa imposição unilateral de mudança é uma alteração contratual lesiva e uma profunda falta de respeito com as famílias, gerando um risco imenso de passivo trabalhista e caos organizacional.
Além disso, a Companhia tenta empurrar esse projeto sem a menor transparência. Não há um Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira (EVEF) detalhado que justifique os altos investimentos iniciais ou que prove que as prometidas economias de 20% realmente se concretizarão.
O que se vê é um projeto sem lastro financeiro, que pode acabar custando mais do que economizando, penalizando a empresa e, principalmente, o trabalhador. A centralização excessiva ainda fragiliza a segurança, concentrando dados em um único sistema (ERP) sem planos de contingência adequados, o que é uma irresponsabilidade tecnológica e de segurança.
Pelo Sindael, o presidente Marco Santana, condena e repudia esta atitude usurpadora da gestão da companhia: “Isto é uma afronta, uma total falta de respeito com milhares de trabalhadores que dedicam suas vidas à Companhia. A administração tenta impor uma mudança radical que afeta o emprego, a carreira e a vida familiar, e o faz pelas nossas costas, sem diálogo e sem negociação prévia que são obrigatórias em qualquer empresa séria, a eficiência não pode ser alcançada atropelando a lei e a dignidade humana”.
O Sindicato exige que a Companhia cumpra a lei, apresente o Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira completo, e inicie negociação séria e transparente com a categoria.
Não permitiremos que a busca por lucro e concentração de poder desmantele a estrutura das regionais, reduza a autonomia



