Sanepar: ACT assinado e pagamento do PPR será em 30 de junho

O Acordo Coletivo de Trabalho referente ao Programa de Participação nos Resultados 2024/2025 foi oficialmente assinado entre o Sindael e a Sanepar. O pagamento será efetuado no próximo dia 30 de junho, com valor líquido de R$ 16.078,23 por trabalhador, já com os devidos descontos do Imposto de Renda aplicados.

A proposta foi aprovada pela maioria dos trabalhadores durante a assembleia organizada pelo sindicato, que garantiram a deliberação democrática e transparente da categoria. Durante esse processo, o Sindael também realizou uma escuta ativa com os empregados, por meio de questionários para compreender de forma mais profunda a percepção dos trabalhadores sobre a postura da empresa ao longo das negociações.

Além da assinatura do ACT, o Sindael notificou formalmente a Sanepar sobre os resultados dessa escuta. Os dados coletados apontam para um quadro preocupante de insatisfação entre os trabalhadores, especialmente no que diz respeito ao sentimento de desvalorização profissional e à percepção de que a empresa não tem demonstrado sensibilidade em relação às reais condições de trabalho.

Segundo Marco Santana, presidente do Sindael, “esses resultados devem acender um sinal de alerta à Sanepar”, afirma. “A percepção demonstrada pelos empregados quanto à postura da empresa e ao sentimento de desvalorização profissional revela um cenário de insatisfação que precisa ser enfrentado com seriedade e responsabilidade.”

A simples participação nos resultados não é suficiente se não vier acompanhada de políticas internas mais justas, ações concretas de valorização e melhorias no ambiente de trabalho. Está evidente e é urgente que a gestão da Sanepar se mostre disposta a ouvir os trabalhadores e a promover mudanças que impactem positivamente o cotidiano da categoria.

Ainda para Marco Santana, apesar da conquista do pagamento, o momento exige reflexão e mudanças estruturais, “garantimos o pagamento deste ciclo, mas nossa luta agora se volta para o próximo PPR. Vamos brigar para que as metas sejam mais justas, equilibradas e compatíveis com a realidade dos trabalhadores. O desempenho coletivo não pode ser medido por metas que desconsideram a complexidade do trabalho e os desafios enfrentados diariamente, queremos e precisamos de mais respeito, mais diálogo e mais reconhecimento”.

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