Reunião com a Sanepar sobre ACT foi para inglês ver.
Na tarde de hoje os sindicatos majoritários se reuniram com a Sanepar na expectativa de obterem uma contraproposta as demandas apresentadas pelos trabalhadores.
Entretanto o encontro foi considerado decepcionante, visto que não foi apresentado uma contraproposta as entidades e sim alguns pontos que a Sanepar iria aceitar ou modificar.
Os representantes da empresa se limitaram a tratar da validade do ACT, banco de horas, abono, horário de almoço e descontos de contribuição assistencial, além disso deixaram claro que não era uma proposta formal da empresa, e apenas um bate papo. Proposta formal tem previsão para ser apresentada no final de janeiro.
O Sindael reitera que neste momento a união dos trabalhadores é o único fator garantidor de direitos.
- Clausulas anteriores
A companhia se comprometeu a manter todas as cláusulas já validas no ACT. - Validade do ACT
A companhia não quer assinar por dois anos, e sim por apenas um, alegam a instabilidade politica e incertezas de mercado. Este era um ponto já esperado pelo Sindael, considerando a grande quantidade de cargos comissionados, que em caso de perda do Governador Ratinho Jr, seriam demitidos ou exonerados. - Banco de horas
A companhia quer inserir no ACT como um todo o banco de horas, extensivo a todos os trabalhadores, nesta questão o Sindael concorda que deve ser feito diferente, lembrando que há previsão legal para isso, entretanto o Sindicato apresentou algumas ressalvas, porque alguns setores não se encaixam no formato. - Abono
Esta é uma questão que não ficou totalmente clara quais as reais intenções da Sanepar, os representantes da Companhia garantiram que não há a intenção de retirar, mas pretendem modificar o formato. Querem que o abono deixe de ser de caráter indenizatório. - Contribuição assistencial.
O Sindael já deixou claro na reunião que este é um item que não diz respeito a Companhia, esta é uma clausula trabalhador-sindicato. Qualquer tentativa da companhia em fazer ingerência neste tema, fica caracterizado como prática anti-sindical, e como previsto em lei, ilegal.
Fora rato