Quando acaba a conversa. Inicia a luta!
Este será mais um ano difícil para os trabalhadores, como se não fosse suficientes todas as tragédias naturais que estamos enfrentando, uma pandemia que a cada dia que passa ceifa mais vidas de trabalhadores.
O Novo Sindael desde a posse de sua nova diretoria, adotou uma postura conciliatória, buscando um diálogo justo, amigável e de respeito com a Sanepar.
Assim, neste período de pandemia como entidade Sindical atuamos na fiscalização e no auxilio a Companhia na melhor e mais segura forma de proteger os trabalhadores. Atuamos de forma respeitosa e esperando uma reciprocidade, ao menos no diálogo.
Ao fim do primeiro ano da pandemia, fomos surpreendidos pela tramoia do Governador do Paraná, onde de forma sorrateira retirou o direito a igualdade da divisão do PPR dos trabalhadores, fazendo com que quem mais ganha na Sanepar ganhe mais ainda.
Buscamos mobilizar a Sanepar, o diálogo, para chegarmos a um consenso na melhor solução, e havia uma “promessa”, um acordo de bastidores que iriamos colocar no ACT deste ano a divisão do PPR. Mas não foi isso que aconteceu.
Pasmem‼ O Sindael encaminhou uma pauta a ser negociada, talvez você se pergunte, mas nosso ACT não é de 2 anos? Sim, mas as clausulas sociais são passiveis de negociação após um ano. Mas não houve dialogo, nem conversa, a resposta da Sanepar foi simples: Não negociaremos em 2021.
E não é só isso! Enviamos também o ACT Emergencial do Covid-19, um acordo que regule as formas do home-office, e novamente recebemos um NÃO!
Ora… não vivemos uma ditadura sanepariana, as vontades da Companhia não podem ser impostas e enfiadas goela abaixo nos trabalhadores. Se por um lado o ACT anual ela não quis abrir dialogo, o ACT Emergencial a Sanepar não terá muitas opções.
Em videoconferência (a mesma que ela prometeu negociar o PPR), representantes da Companhia inocentemente alegaram que não havia na lei a regulamentação do home-office, pura balela.
Pensam que somos amadores, mas não é bem assim, há leis que regulam o home office (não importa como a Sanepar classifique: teletrabalho, a distância, etc), e faremos valer a lei!
A partir deste momento, onde todas as formas de dialogo falharam, recorreremos as formas legais e judiciais para valer o direito do trabalhador.
Não pense a Sanepar que estamos dormindo! Sabemos das tramóias e artimanhas que alguns planejam, e temos ciência de que querem mais demissões (afinal o PAI não foi suficiente). Querem mais lucros, mais e mais, as custas dos trabalhadores‼‼
Não seremos explorados, nem enganados!
Nossos direitos valerão!
Juntos na luta!