Insalubridade: é iniciada a perícia do Sindicato na Sanepar.

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Como é de conhecimento de todos os trabalhadores, a Sanepar na sanha de aumentar seus lucros às custas da saúde dos trabalhadores, fez uma reclassificação do grau de insalubridade, onde em alguns locais houve a diminuição do adicional e em outros foram de uma hora para outra cortada.

Como se uma atividade que sempre foi prejudicial a vida humana, de uma hora para outra, baseado apenas nas vontades dos administradores da Companhia, deixasse de ser danosa.

Não concordando com isso, o Sindael em um primeiro momento questionou a Companhia pra rever suas ações, e após negativa da empresa ingressou com ação judicial.

Na justiça a Sanepar fez de tudo para omitir informações, se negando a apresentar os laudos que comprovaram que os locais de trabalho, já não eram mais insalubres.

Assim, não restou outra alternativa ao Sindicato a recorrer no processo e contratar pericia própria para comprovar que os trabalhadores estão expostos a situações insalubres diariamente.

Na data de 07 de junho acompanhado do presidente do Sindicato, o técnico contratado iniciou as visitas para periciar os locais e apresentar a justiça o resultado final, que comprova ou não que o local é insalubre.

Para que os empregados entendam, a insalubridade no ambiente de trabalho é caracterizada pela exposição à agentes danosos à saúde humana, e só por meio de uma perícia técnica, a condição insalubre é apurada e o laudo é emitido e apresenta os possíveis conflitos com instruções normativas e normas regulamentadoras que tratam das questões laborais.

Segundo o presidente do Sindael “contratar o profissional técnico é importante porque é injusto o que a Sanepar fez, queremos o retorno do adicional de insalubridade porque não é nenhum favor que a Sanepar faz, é a saúde do trabalhador que está indo embora, se antes eram indenizados por isso, hoje a Sanepar leva de graça o bem estar e a saúde dos empregados em situação de risco”.

Com os laudos prontos, o Sindael anexará ao processo para que a justiça tome as devidas providencias.

-Jailton Ferreira, redação Sindael

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